-Conceito
Para chegarmos à uma conclusão sobre qual seria nosso direcionamento no trabalho de G2, pensamos em em como poderíamos utilizar os sentidos para criar experiências que fossem além da pura diversão ou experimentação. Dessa forma, decidimos nos focar em trabalhar na aplicabilidade da realidade virtual e da expansão dos sentidos para a questão da empatia, promovendo e estimulando que as pessoas passem a tentar respeitar e entender as situações e pontos de vista dos outros. Além disso, pensamos em fazer com que nossa experiência fosse para mais de uma pessoa por vez, para que um pequeno grupo de pessoas possa experimentar os cenários juntos, e depois, discutir como foi o ponto de vista e experiência de cada um.
-Opções
Pensamos em algumas formas diferentes de se obter esse resultado. Primeiramente, nossa ideia seria em não utilizar a realidade virtual, mas sim, atores reais, em cenários reais. Contudo, explorando o mundo da tecnologia atual, e também pensando na viabilidade do projeto, percebemos que utilizar atores e cenários reais poderia limitar bastante as áreas de abrangência do projeto. Portanto, optamos por utilizar da realidade virtual, na qual os usuário poderiam vivenciar e interagir com cenários totalmente construídos com computação gráfica. Para essa decisão, tivemos a influência de, principalmente, dois jogos virtuais: "Detroit become human" e "Heavy rain", ambos criados pela desenvolvedora francesa, "Quantic dream". Em nossa visão e experiência, ambos os jogos são capazes de imergir profundamente os jogadores em suas histórias e narrativas e, portanto, acreditamos que o uso da computação gráfica aliada à realidade virtual e boas construções de narrativas poderá realizar nosso objetivo.
-Desenvolvimento
Com tudo isso em mente, Na atual fase de desenvolvimento pensamos que cada um dos usuários deve passar pela experiência em uma pequena cabine separada, na qual poderão ser estimulados diferentes sentidos, como cheiro, som, frio e calor. Visto que a experiência será em realidade virtual, a separação dos indivíduos não seria um problema, pois eles estariam se relacionando dentro do mundo virtual, ao mesmo tempo em que poderiam ser estimulados de maneiras diferentes, devido a separação física.
Acreditamos que para melhor termos controle e podermos explorar as experiências criadas, os usuários não teriam liberdade direta de locomoção dentro do mundo virtual. A experiência seria, majoritariamente passiva. Contudo, acreditamos que seria muito interessante acrescentar opções de escolha em pontos chaves da narrativa, semelhante aos jogos anteriormente citados.
Render do conceito da cabine, com a qual pensamos em trabalhar.
Comments