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As atuações do design e os 5 sentidos

Atualizado: 7 de out. de 2019

Como as diversas áreas de atuação do design pode dialogar e usufruir dos 5 sentidos para criar experiências eficazes, satisfatórias e inovadoras.


-UX e as interfaces.


Como um aluno de iniciação científica do LEUI, o ergodesign e a usabilidade de interfaces é uma das áreas do design mais estudadas por mim, durante meu tempo na faculdade. Acredito que a criação de interfaces tem muito a ganhar em relação à exploração dos 5 sentidos.


Para o público em geral, quando se fala em interface, logo se imagina uma tela de celular ou de um computador, cheia de textos e elementos gráficos. Contudo, proponho que pensemos nas interfaces, sejam elas visuais, táteis ou sonoras, como meios pare se alcançar certos fins. Dessa forma, o que passa a ser mais importante é qual a forma mais eficaz, eficiente e satisfatória de se alcançar tal fim. É devido a isso que tem-se visto um grande crescimento das interfaces de voz, além de perspectivas e especulações para o desenvolvimento de interfaces de realidade aumentada, visando proporcionar experiências mais lúdicas e naturais.


Em nosso dia a dia, a maioria de nós, humanos, usamos todos os sentidos para interagir entre si e com o mundo a nossa volta. Com isso em mente, devemos entender que uma interface nada mais é do que uma janela para a interação entre um humano e, geralmente, uma tecnologia. Ou seja, quanto mais pudermos aproximar esta interação das interações que vivenciamos naturalmente todos os dias, utilizando nossos 5 sentidos, mais natural será nossa relação com essas tecnologias.


Portanto, entendesse que seja por interfaces, visuais, sonoras, táteis ou de qualquer outro tipo, o objetivo final é promover uma relação satisfatória e natural entre usuário e tecnologia e , para isso, o estudo dos cinco sentidos fornece infinitas possibilidades.


Um automóvel do futuro, por exemplo, será um grande exemplo de uma interface de vários sentidos. Neles, além da visão e do tato, fundamentais para o manejo de um veículo, também estarão presentes, muito provavelmente, grandes variedades de estímulos sonoros, com GPS´s muito avançados, além das interfaces de voz, muito importantes caso haja a implementação de sistemas autônomos nos veículos.


Links relacionados:

Palestra de Jeff Humble sobre interaces de voz, na UX alive, evento de UX em Berlim.


Matéria do site Inside Design, sobre os cinco sentidos no design.




-Realidade virtual.

Vídeo da empresa alemã wiegand waterrides, que estuda o uso de VR em seus projetos.


Segundo o professor Leonardo Cardarelli, com o qual aprendi sobre VR no laboratório de arte eletrônica, a telepresença alcançada pelas tecnologias VR é a combinação de três qualidades: reposição sensorial da visão e audição; presença de controles e interfaces naturais; e responsividade. Dessa forma, percebe-se o quanto dos cinco sentidos é necessário para que se desenvolva uma experiência que seja, de fato, realista. Afinal, em projetos de VR, o intuito é, geralmente, levar o usuário a vivenciar experiências sensoriais além de sua localização física. Portanto deve-se procurar recriar da maneira mais rica possível, vivências, sentimentos e estímulos condizentes com o mundo real.


Os cinco sentidos assumem, portanto, o papel de ajudar a recriar de forma realista, ambientes e situações naturais, proporcionando grande imersão aos usuários.


Links relacionados:

Projeto contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2017-2018.


Realidade virtual para pacientes em recuperação.


VR no tratamento de Alzheimer.


Desfile de moda em realidade aumentada.



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